Capitanias Hereditárias
As Capitanias
hereditárias foi um sistema de administração territorial criado pelo rei de
Portugal, D. João III, em 1534. Este sistema consistia em dividir o território
brasileiro em grandes faixas e entregar a administração para particulares
(principalmente nobres com relações com a Coroa Portuguesa).
Este sistema foi criado pelo rei de
Portugal com o objetivo de colonizar o Brasil, evitando assim invasões
estrangeiras. Ganharam o nome de Capitanias Hereditárias, pois eram
transmitidas de pai para filho (de forma hereditária).
Estas pessoas que recebiam a concessão de
uma capitania eram conhecidas como donatários. Tinham como missão colonizar,
proteger e administrar o território. Por outro lado, tinham o direito de
explorar os recursos naturais (madeira, animais, minérios).
O sistema não funcionou
muito bem. Apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco deram certo.
Podemos citar como motivos do fracasso: a grande extensão territorial para
administrar (e suas obrigações), falta de recursos econômicos e os constantes
ataques indígenas.
O sistema de Capitanias
Hereditárias vigorou até o ano de 1759, quando foi extinto pelo Marquês de
Pombal.
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Capitanias Hereditárias criadas no século
XVI:
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Capitania do Maranhão
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Capitania do Ceará
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Capitania do Rio Grande
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Capitania de Itamaracá
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Capitania de Pernambuco
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Capitania da Baía de Todos os Santos
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Capitania de Ilhéus
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Capitania de Porto Seguro
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Capitania do Espírito Santo
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Capitania de São Tomé
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Capitania
de São Vicente
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Capitania
de Santo Amaro
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Capitania
de Santana
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